Órteses e proteções

Incluem talas, aparelhos, dispositivos, objetos técnicos, cujo uso é indicado em pacientes que necessitam de alguma ajuda para se movimentar por causa de dores, deformações ou deficiências nas articulações, dificuldades locomotoras e patologias semelhantes.

• A órtese estabilizadora mantém imobilizada a parte tratada do corpo, e é utilizada em casos de paralisia ou para reduzir uma parte inflamada. Estes têm maiores efeitos colaterais, gerando atrofia muscular devido à imobilização, por isso é aconselhável seguir bem as instruções do especialista.

• Já a órtese funcional permite a movimentação das partes e membros do corpo tratados ao incorporar uma parte elástica. Entre elas está a órtese lombar, destinada ao tratamento de desvios e dores lombares. O espartilho e a cinta lombar são semirrígidos e são usados tanto de dia quanto de noite e cumprem a função de reduzir dores e deformidades, além de manter as vértebras imobilizadas.

• A órtese corretiva é usada para corrigir deformidades esqueléticas e geralmente é usada durante a infância, pois sua eficácia é muito maior neste período em que ossos, músculos e corpo ainda estão mudando, à medida que vão se desenvolvendo.

• Os suspensórios de proteção facilitam o alinhamento de uma parte lesionada do corpo. Dentre essas, destacam-se as órteses de joelho, que são especificamente dedicadas a pessoas com problemas de ligamentos externos, internos, cruzados, síndromes patelares, osteoartrose e outras doenças degenerativas. Eles também são frequentemente usados após a cirurgia para acelerar a recuperação.

Existem quatro tipos principais de órteses dependendo da função corretiva e da rigidez ou não de cada uma: órtese estabilizadora, órtese funcional, órtese corretiva e órtese protetora. Seu uso se destina a diferentes partes do corpo.